É um ritual que sigo há alguns anos: toda sexta-feira, inicio o dia escutando os lançamentos disponíveis na playlist New Music Friday Latin, um compilado do que estreou durante a semana no mercado latino.
Da última vez, uma canção especial me chamou a atenção: La Ducha, uma ode ao autoamor, ao autoprazer feminino. Uma voz suave, um ritmo sensual. Uma eloquência no discurso que naturaliza o tabú sem vulgarizar.
Destaque: RUGGERO – Veja a íntegra da entrevista com o astro
A dona da música é Elena Rose, uma linda loira de 25 anos, nascida nos Estados Unidos, mas criada entre Venezuela e Porto Rico. Por essas coincidências do destino, naquela mesma tarde sua publicista entrou em contato oferecendo uma entrevista, aceita imediatamente.
+ Leia Mais: Danna Paola e Sebastián Yatra lançam clipe de No Bailes Sola
O papo aconteceu na tarde da última quarta-feira (22). Da sua casa, em Miami, a jovem que havia me encantado com a voz doce se mostrou uma personagem que precisa ganhar eco. De La Ducha, passei a Sandunga e Fenomenal, seus singles anteriores.
Descrevê-la é limitada. Elena é desses talentos que reverberam em notas e discursos. O disco de estreia da artista, que já escreveu para Becky G e CNCO, por exemplo, está previsto para 2021.
+ Leia Mais: Dua Lipa confirma single com J Balvin e Bad Bunny
Neste ano, ela confidenciou que tinha tudo acertado para abrir show da Pabllo Vittar nos Estados Unidos, mas a pandemia de coronavírus cancelou os planos. A vontade de trabalhar com a brasileira, não. Anitta é outra referência. O Brasil é o sonho para quando o turbilhão do vírus passar.
Elena Rose é uma artista que vale a pena e, sem a necessidade de ser adivinho ou futurólogo, vai chegar muito longe.