Retrospectiva 2017
TOP 50: As melhores músicas latinas de 2017 (parte 10)
Retrospectiva 2017
TOP 50: A melhor música de 2017 foi… Despacito!
Como já se tornou tradição no LatinPop Brasil, logo após a premiação anual aos melhores do ano a equipe do site seleciona os 50 lançamentos que fizeram o mercado balançar na temporada!
Assim, a gente começa 2018 fazendo uma retrospectiva das melhores músicas latinas 2017. Se o ano foi difícil em vários aspectos, para a música latina ele foi uma bomba – no bom sentido! Parcerias fantásticas, retornos, gente nova chegando e os veteranos dando show.
Não tinha como ser diferente. Cantamos essa bola em março do ano passado: nada e nem ninguém conseguiria superar Despacito, hit do século de Luis Fonsi e Daddy Yankee! E olha que foi um ano de muita música boa, como mostra nossa playlist lá embaixo!
TOP 50: Despacito é a melhor música latina de 2017!
Vamos reproduzir aqui um texto publicado em março deste ano. Há dez meses, muito antes de todos os recordes batidos por Despacito.
“No início da semana, o LatinPop Brasil perguntou no Twitter quem deveria estampar nossas redes sociais nos próximos dias. O embate era entre Despacito, de Luis Fonsi e Daddy Yankee, e Deja Vu, de Prince Royce e Shakira. Com 73% dos votos, a vitória foi do dueto porto-riquenho.
Ainda estamos em março. Escrevo este texto precisamente na noite de terça-feira, 21, enquanto espero o início do MasterChef Brasil. Durante a tarde, eu ouvi a música insistentemente. Foram inúmeras vezes de pasito a pasito, suave, suavecito e uma conclusão compartilhada entre a equipe do site: por mais precipitado que pareça, Despacito já é o hit de 2017, aconteça o que acontecer nos próximos oito meses e pouco que nos restam nesta temporada.
A música vicia logo na primeira audição e comigo não foi diferente. Contudo, eu aguardava Súbeme La Radio, a nova do Enrique Iglesias, para cravar o que senti desde o dia 12 de janeiro, quando Fonsi publicou o maior sucesso de sua irretocável carreira.
Pode ser que o novo disco da Shakira traga um grande sucesso. Pode ser que a Thalia tire algo da cartola. Pode ser que o Alvaro Soler volte a encantar o mundo com o seu repertório fresco. Pode ser que Jesse y Joy sejam Jesse y Joy e lancem uma reedição de Un Besito Más com mais uma letra irrepreensível. Pode ser o disco do Juanes seja o melhor de toda a sua carreira…
São muitos senãos e uma certeza. Todo mundo pode lançar grandes músicas neste ano, mas nada vai se comparar ao sucesso global de Despacito e tudo o que ela representa para o borícua de 38 anos, um baladista convicto até então, dono de textos que embalaram paixões mundo afora.
Vai dizer que você aí do outro lado da tela também não pensou WHAT? quando ele anunciou uma parceria com Daddy Yankee? Que não ficou aquela sensação de muito papo e pouca ação quando ele disse viria com um disco fresco e diferente de tudo o que havia feito quando as primeiras notícias sobre seu novo projeto discográfico foram divulgadas?
Basta olhar a capa de 8, seu último álbum, e as imagens que acompanham Despacito. É um novo Luis Fonsi no visual, na proposta, mas o velho Fonsi na qualidade.
Quando conversei com ele por telefone, em fevereiro, me lembro de ter perguntado exatamente sobre isso. Mudou o ritmo, mas o cuidado com o texto – ainda que muito salpicado pela sensualidade – permanece inabalável. Fonsi é Fonsi e a parte curiosa de tudo isso é que, apesar da trajetória sólida, o sucesso mundial e o consequente reconhecimento no Brasil vieram com uma mudança de atitude e gênero.
“O reggaetón é o novo pop”, me disse o intérprete de No Me Doy Por Vencido naquela ocasião. “Despacito é uma canção sensual, não sexual”.
O antes marginalizado gênero urbano precisava de adesões como essa. Precisava de um cantautor, como dizem os latinos, capaz de contar uma história caliente com delicadeza e qualidade na melodia e construção dos versos. Um refrão, um sub-refrão – ambos pegajosos – e uma história com princípio, meio e fim.
Ano passado, a minha música favorita chegou apenas em outubro: Reggaetón Lento, da CNCO. Antes, eu já tinha me apegado a Sofia (Soler), Duele El Corazón (Enrique Iglesias), mas a flechada mesmo veio com a banda multicultural. A mesma flechada que me acertou na primeira quinzena do ano com Despacito. E vai ser difícil aparecer algo que mude o curso dessa história”.
Ninguém mudou. Fim da história. Aliás, quase. Ainda faltam três Grammys Awards para disputar.
Despacito – Luis Fonsi e Daddy Yankee
Aperte o play e curta a playlist completa com as 50 melhores músicas de 2017
Retrospectiva 2017
TOP 50 – As melhores músicas latinas de 2017 (parte 9)
Como já se tornou tradição no LatinPop Brasil, logo após a premiação anual aos melhores do ano a equipe do site seleciona os 50 lançamentos que fizeram o mercado balançar na temporada!
Assim, a gente começa 2018 fazendo uma retrospectiva das melhores músicas latinas 2017. Se o ano foi difícil em vários aspectos, para a música latina ele foi uma bomba – no bom sentido! Parcerias fantásticas, retornos, gente nova chegando e os veteranos dando show.
A nona parte do ranking tem a revelação Danny Ocean, a rainha Camila Cabello, o surpreendente dueto de Morat e Juanes, o furacão Francesco Gabbani e a perfeita união de experiência e juventude de Carlos Vives e Sebastián Yatra.
TOP 50: As melhores músicas latinas de 2017
10 – Robarte Un Beso (Carlos Vives feat Sebastián Yatra)
Na espera do show do Maluma em São Paulo, enquanto o DJ tocava, tivemos a exata noção da repercussão dessa música: o público, em peso, entoou o refrão de Robarte Un Beso, uma das melhores músicas de toda a carreira do Carlos Vives. Do Sebastián Yatra, então…
9 – Occidentali’s Karma (Francesco Gabbani)
Foi um furacão! Francesco Gabbani desbancou favoritos no Festival de Sanremo, ficou com a vitória, e foi ao Eurovision como a “menina dos olhos” do evento. Não contava com a astúcia de Salvador Sobral, mas não tira o mérito de todos os seus feitos na música italiana!
8 – Besos En Guerra (Morat feat Juanes)
Já no apagar das luzes de 2017, o Morat anunciou uma parceria com Juanes. Bom, pensamos, muito bom. Mas não! Foi excelente! O bom e velho pop/rock latino em ano de supremacia urbana! Uma grata surpresa que mereceu, com certeza, um lugar entre as 10 melhores músicas do ano!
7 – Havana (Camila Cabello feat Daddy Yankee)
Se alguém tinha dúvidas sobre a vida de Camila Cabello fora do Fifth Harmony basta ouvir o refrão de Havana! Oh na na está na boca do povo e mostrou que a cubana é um talento que vai bater asas muito além da girlband! E para latinizar ainda mais, nossa escolha é a do remix com Daddy Yankee!
6 – Me Rehúso (Danny Ocean)
De rosto desconhecido a revelação do ano, Danny Ocean mostrou um reggaetón diferente com sua voz rouca e marcante em Me Rehúso. A história de amor real que ele conta na letra só nos fez garrar mais amor no hit!